sexta-feira, 9 de setembro de 2011

BERGSON GURJÃO FARIAS

Dados Pessoais
Nasceu em 17 de maio de 1947 no município de..., Rio Grande do Norte, filho de Gessiner Farias e Luiza Gurjão Farias.
Atividades
Militante  do  Partido  Comunista  do  Brasil  (PC  do  B),  estudou  na Faculdade de Química da  Universidade Federal do Ceará e foi vice-presidente do Diretório Central dos Estudantes em 1967. Preso no Congresso da UNE, em Ibiúna (SP), em 1968. Expulso da Faculdade em 1969, com base no famigerado
Decreto-lei 477. Indiciado no inquérito por participação no XXX Congresso da UNE, foi condenado em 1º de julho de 1969, pela Auditoria Militar, a dois anos de reclusão. Em 1968, no Ceará, foi ferido gravemente à bala na cabeça, quando participava de uma manifestação estudantil. Refeito do ferimento e sob constante
perseguição policial, deslocou-se para o interior do estado, indo residir na região de  Caianos,  onde  continuou  suas  atividades  políticas.  Posteriormente  foi transferido para a região da Araguaia, incorporando-se ao agrupamento militar de seu partido em ação na área.
Circunstâncias da Prisão e Morte
Ferido em combate, em 08 de maio de 1972. Seu corpo foi levado para Xambioá,  todo  deformado  pelas  torturas,  tendo  sido  dependurado  em  uma árvore, com a cabeça  para  baixo, a  qual era chutada constantemente  pelos militares mobilizados na caça aos guerrilheiros. Segundo depoimento de Dower
Cavalcanti, ex-guerrilheiro já falecido, o general Bandeira de Melo lhe dissera que  Bergson  estaria  enterrado  no  Cemitério  de  Xambioá.  O  Relatório  do Ministério da Marinha sobre a Guerrilha do Araguaia diz que em “junho de 1972 foi morto...” Seu desaparecimento foi denunciado em Juízo em 1972 e 1973 pelos presos políticos José Genoíno Neto e Dower Cavalcanti. Genoíno afirma que o corpo de Bergson lhe foi mostrado durante um de seus interrogatórios e que sabia que ele se encontrava doente de malária; tendo sido morto a baioneta. Dower Cavalcanti revela que foi preso junto com Bergson e que ele teria sido morto a baioneta. 
FONTE: LIVRO O GOLPE MILITAR NO RIO GRANDE DO NORTE E OS NORTE-RIO-GRANDENSES MORTOS E DESAPARECIDOS: 1969/73, DE LUCIANO FABIO DANTAS CAPISTRANO

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I N S S

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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi criado em 27 de junho de 1990. Na época, o então presidente Fernando Collor de Melo, por meio do Decreto n° 99.350, autorizou a fusão do Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social (IAPAS), com o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). O INSS é, portanto, uma instituição autárquica, com todas as características propostas no Decreto-Lei nº 200/67, vinculada ao Ministério da Previdência Social (MPS). Compete ao INSS a operacionalização do reconhecimento dos direitos da clientela do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), que atualmente abrange mais de 40 milhões de contribuintes. O Instituto possui em seu quadro administrativo quase 40 mil servidores ativos, lotados em todas as regiões do País, que atendem presencialmente mais de 4 milhões de pessoas todos os meses. Conta com uma rede altamente capilarizada, de cerca de 1,2 mil unidades de atendimento, as chamadas Agências da Previdência Social (APS), presentes em todos os estados da Federação. Trata-se de um mecanismo democrático, que ajuda a minimizar as desigualdades sociais. A renda transferida pela Previdência é utilizada para assegurar o sustento do trabalhador e de sua família quando ele perde a capacidade de trabalho por motivo de doença, acidente, gravidez, prisão, morte ou idade avançada.