sexta-feira, 9 de setembro de 2011

LUÍS INÁCIO MARANHÃO FILHO


 Natural de Natal-RN, nascido em 25 de janeiro de 1921, filho de Luís Inácio Maranhão e Maria Salmé Carvalho Maranhão, casado com Odete Roselli Garcia.  Professor  do Atheneu Norte-rio-grandense,  da  Fundação José Augusto e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.  Jornalista, colaborou com  diversos  jornais  do Estado,  particularmente com  o Diário  de Natal.  Escreveu  vários artigos sobre  questões candentes  da realidade  para a Revista  da  Civilização  Brasileira.  Membro  do  Partido  Comunista  Brasileiro (PCB), tendo sido eleito para o seu Comitê Central no VI Congresso do partido em  1967.  Preso em  1952  pela Aeronáutica em  Parnamirim, foi  brutalmente torturado, constituindo essa saga vivida por Luís, um capítulo do livro A História Militar do Brasil, de Nelson Werneck Sodré. Em 1958, a convite de Fidel Castro visita  Cuba.  Com  o  golpe  militar  de abril  do  mesmo ano,  Luís é  preso e, novamente, submetido à tortura. Permanece preso até fins de 1964. Libertado, imediatamente passa à  clandestinidade, no Rio de Janeiro. Durante o período de vida clandestina, Luís Maranhão Filho, atua em diversas missões e comissões 103partidárias. Era importante elo de ligação nos contatos do partido com a Igreja Católica e políticos de oposição legal.
 Circunstâncias da Prisão e Morte
Luís Maranhão Filho foi preso no dia 03 de abril de 1974 numa praça em São  Paulo, capital.  Pessoas  que  presenciaram a cena,  informam  que ele  foi algemado e conduzido num transporte de presos pelos agentes do DOI-CODI do II Exército. A ditadura militar jamais reconheceu a prisão do militante político; oi  incluído  no  rol  dos  desaparecidos.  Sua  esposa  denunciou,  através  do Secretário  Geral  do  MDB  (Movimento  Democrático  Brasileiro),  deputado Thales Ramalho, que Luís estava sendo torturado em São Paulo pelo famigerado assassino  Sergio  Fleury.  Em  15  de  maio  de  1974,  o  vice-líder  da ARENA, eputado  Garcia  Neto  prometia “que  o  governo  tomaria  providências  para elucidar os sequestros de presos políticos, inclusive de Luís Maranhão Filho”. Providências  nunca encaminhadas.  Em  08  de abril  de  1987,  o ex-médico e torturador Amilcar Lobo revelou, em entrevista à Isto É, que viu Luís sendo torturado no DOI-CODI do I Exercito no Rio de Janeiro. Em 1993 o ex-agente do DOI-CODI, Marival Chaves, em entrevista à Revista Veja, disse que Luís fora trucidado  pelos  órgãos  de segurança  da   itadura  militar; seu corpo  não  foi localizado.
FONTE: LIVRO O GOLPE MILITAR NO RIO GRANDE DO NORTE E OS NORTE-RIO-GRANDENSES MORTOS E DESAPARECIDOS: 1969/73, DE LUCIANO FABIO DANTAS CAPISTRANO

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I N S S

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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi criado em 27 de junho de 1990. Na época, o então presidente Fernando Collor de Melo, por meio do Decreto n° 99.350, autorizou a fusão do Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social (IAPAS), com o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). O INSS é, portanto, uma instituição autárquica, com todas as características propostas no Decreto-Lei nº 200/67, vinculada ao Ministério da Previdência Social (MPS). Compete ao INSS a operacionalização do reconhecimento dos direitos da clientela do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), que atualmente abrange mais de 40 milhões de contribuintes. O Instituto possui em seu quadro administrativo quase 40 mil servidores ativos, lotados em todas as regiões do País, que atendem presencialmente mais de 4 milhões de pessoas todos os meses. Conta com uma rede altamente capilarizada, de cerca de 1,2 mil unidades de atendimento, as chamadas Agências da Previdência Social (APS), presentes em todos os estados da Federação. Trata-se de um mecanismo democrático, que ajuda a minimizar as desigualdades sociais. A renda transferida pela Previdência é utilizada para assegurar o sustento do trabalhador e de sua família quando ele perde a capacidade de trabalho por motivo de doença, acidente, gravidez, prisão, morte ou idade avançada.