sexta-feira, 9 de setembro de 2011

DJALMA MARANHÃO

Nasceu no dia 27 de novembro de 1915 em Natal, Rio Grande do Norte,filho  de  Luiz  Ignácio  de  Albuquerque  Maranhão  e  Maria  Salmé  Carvalho Maranhão, casado com Dária de Souza Maranhão, com quem teve um filho: Marcos Maranhão.  Sua militância política tem início na década de 30, quando se filia ao partido Comunista do Brasil (PCB), desenvolvendo ação política no sul do país. Retornando a Natal em pleno Estado Novo, fundou um jornal e um clube de futebol. Com a redemocratização em 1945, Djalma Maranhão diverge da direção regional do partido, acabando por ser expulso de seus quadros, passando a fazer parte do Partido Social Progressista (PSP). Em 1954 é eleito deputado estadual, desempenhando o mandato até 1956, quando é nomeado pelo governador Dinarte Mariz, prefeito da cidade de Natal. Em 1958 renuncia à Prefeitura e candidata-se a  deputado  federal,  pela  legenda  da  União  Democrática  Nacional  (UDN), logrando conquistar a primeira suplência. De 21 de julho a 03 de novembro de 1960,  assumiu  a  cadeira  de  deputado  federal.  Em  1960,  em  campanha memorável, foi eleito prefeito de Natal pelo Partido Trabalhista Nacional (PTN), 87assumindo a Prefeitura em 1961. Sua  administração  representou  uma  grande  revolução  no  setor educacional, com ênfase na alfabetização de milhares de natalenses, através da campanha de Pé no chão também se aprende a ler, inspirada no método Paulo Freire. A passagem de Djalma pela Prefeitura foi assinalada por inúmeras obras: Palácio dos Esportes, Estação Rodoviária, Galeria de Arte, Concha Acústica, etc. Apoiou  e  estimulou  todas  as  manifestações  culturais  da  cidade  de  Natal,promovendo eventos e envolvendo a população em diversas práticas  artísticas. Com o golpe militar de 1964, foi deposto, preso e teve seu mandato cassado. Levado  para Recife, foi  posteriormente transferido  para ilha  de Fernando  de Noronha, onde ficou confinado até o fim de 1964. Logo em seguida, Djalma segue para o exílio no Uruguai. Nesse ínterim foi julgado e condenado à revelia a 18 anos de prisão. 
Circunstâncias da Morte
Em  30  de julho  de  1971,  vitima  de  uma  parada cardíaca, falece em Montevidéu. Segundo seus amigos, Djalma Maranhão morreu de saudade do Brasil  e  particularmente  de  sua  cidade  Natal.  Seu  corpo  foi  sepultado  no Cemitério do Alecrim.
FONTE: LIVRO O GOLPE MILITAR NO RIO GRANDE DO NORTE E OS NORTE-RIO-GRANDENSES MORTOS E DESAPARECIDOS: 1969/73, DE LUCIANO FABIO DANTAS CAPISTRANO

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EDSON NEVES

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RUBENS MANUEL

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DJALMA MARANHÃO

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LIGIA SOLANGE

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I N S S

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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi criado em 27 de junho de 1990. Na época, o então presidente Fernando Collor de Melo, por meio do Decreto n° 99.350, autorizou a fusão do Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social (IAPAS), com o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). O INSS é, portanto, uma instituição autárquica, com todas as características propostas no Decreto-Lei nº 200/67, vinculada ao Ministério da Previdência Social (MPS). Compete ao INSS a operacionalização do reconhecimento dos direitos da clientela do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), que atualmente abrange mais de 40 milhões de contribuintes. O Instituto possui em seu quadro administrativo quase 40 mil servidores ativos, lotados em todas as regiões do País, que atendem presencialmente mais de 4 milhões de pessoas todos os meses. Conta com uma rede altamente capilarizada, de cerca de 1,2 mil unidades de atendimento, as chamadas Agências da Previdência Social (APS), presentes em todos os estados da Federação. Trata-se de um mecanismo democrático, que ajuda a minimizar as desigualdades sociais. A renda transferida pela Previdência é utilizada para assegurar o sustento do trabalhador e de sua família quando ele perde a capacidade de trabalho por motivo de doença, acidente, gravidez, prisão, morte ou idade avançada.